descobriu dívida de R$ 23 mil, no CE
Técnico em radiologia tenta provar na Justiça que dívida não foi feita por ele.
Homem diz ter perdido documentos após sofrer um infarte e ir para o hospital
A perda de documentos pode causar transtornos e prejuízos, como o exemplo do técnico em radiologia, Diego de Almeida. Ele diz ter perdido os documentos e agora tenta comprovar na Justiça que não tem uma dívida de R$ 23 mil. Diego conta que recebeu a má notícia na ocasião em que foi pegar as chaves de sua casa, financiada há dez meses. "No dia em que a gente foi receber a casa da gente, eu fiquei muito constrangido porque meu nome tinha ficado em restrição", diz.
Diego explica que teve dois infartos no ano passado, sendo o segundo no mês de outubro. Ele diz que só lembra que foi levado às pressas para o hospital, onde ficou internado durante um mês. Mas afirma que só se deu conta de que estava sem os documentos quando saiu do hospital.
Na ocasião, o técnico em radiologia diz que registrou Boletim de Ocorrência na polícia e tirou segunda via do Registro Geral (RG) e da carteira de habilitação. Ao utilizar os documentos recentemente, conta que descobriu a dívida de R$ 23 mil, eseu nome. De acordo com Diego, alguém teria utilizado os documentos e falsificado a assinatura dele para adquirir uma moto e fazer compras no comércio. Diante disso, contratou um advogado e busca provar sua inocência na Justiça.
Enquanto o processo está em andamento na Justiça, o casal está vivendo em um espaço na casa da mãe de Diego, no Bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza. A filha deles, de três anos, está morando na casa da avó materna. A mulher dele, Derlange Alencar, lamenta o fato de não poder se mudar para a casa nova. "A gente comprou móveis novos. Compramos o quartinho da neném. E não pode ser montado. Está tudo guardado porque a gente não tem como ir. A nossa casa está fechada devido a um problema que não é nosso", reclama.
O técnico em radiologia diz que já perdeu a esperança de encontrar o golpista, mas lamenta a facilidade com que a fraude foi feita. "Você leva uma vida toda para construir um nome, mas leva cinco minutos para que ele seja destruído. O que eu quero é ter meu nome limpo para que eu possa ter de novo minha vida normal", afirma.