Um  dos presos na Operação Voucher da Polícia Federal (PF) – que, na semana  passada, desmontou um esquema de fraudes no Ministério do Turismo – deu  um cheque sem fundos para pagar a fiança de 109 mil reais e deixar a  cadeia. Agora, Wladimir Furtado, que é pastor evangélico, tenta  arrecadar o dinheiro junto a familiares, amigos e fieis da Assembleia de  Deus Casa de Oração Betel, em Macapá (AP).
A mulher de Furtado  explicou ao site da Veja que a família não tem condições de arcar com o  valor da fiança, considerado muito alto por eles, e por isso pede a  ajuda de cada um. O pastor-empresário precisará reunir os 109 mil reais  (200 salários mínimos) ainda nesta segunda-feira (15) se não quiser  voltar à prisão.
Furtado é dono da Cooperativa de Negócios e  Consultoria Turística (Conectur), empresa de fachada sediada na  periferia de Macapá, que recebeu 2,5 milhões de reais do Ministério do  Turismo em um convênio apontado como fraudulento pelo Tribunal de Contas  de União (TCU) e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Furtado  nega envolvimento em fraudes: diz que as irregularidades, se  aconteceram, são de responsabilidade do Instituto Brasileiro de  Desenvolvimento de Infraestutura Sustentável (Ibrasi) – centro das  investigações da Operação Voucher, da Polícia Federal (PF). Ele também  nega ter afirmado que a deputada Fátima Pelaes (PT-AP) lhe pediu que  assinasse o milionário contrato suspeito.
Com informações do site da Veja
 
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