
Deputador Heitor Férrer criticou os gastos do Governo com show "gratuitos"
O  deputado Heitor Férrer (PDT) criticou, na sessão plenária desta  terça-feira (5) da Assembleia Legislativa, os investimentos feitos pelo  Governo do Estado em shows populares neste ano. Segundo o parlamentar,  foram R$ 7,1 milhões de janeiro a junho.
Para ele, o Executivo  devia priorizar a realização de cirurgias de deslocamento de retina em  100 pacientes com residência fixa Ceará. Pelas contas do pedetista, os  procedimentos sairiam por cerca de R$ 290 mil. Férrer ainda caracterizou  a gestão Cid Gomes como um governo de “pão e circo”.
Jota “Peste”
O maior valor foi destinado ao grupo de pop/rock Jota Quest. Os cinco shows custaram R$ 1,1 milhão. “Isso é uma “’jota peste’ e não Jota Quest”, ironizou, comparando a postura do Estado com a adotada na Roma Antiga, quando imperadores distribuíam comida ao povo e programavam festividades na tentativa de maquiar problemas.
O maior valor foi destinado ao grupo de pop/rock Jota Quest. Os cinco shows custaram R$ 1,1 milhão. “Isso é uma “’jota peste’ e não Jota Quest”, ironizou, comparando a postura do Estado com a adotada na Roma Antiga, quando imperadores distribuíam comida ao povo e programavam festividades na tentativa de maquiar problemas.
Na opinião de Heitor Férrer, falta norte ao Governo na condução das políticas mais urgentes, como a de combate à pobreza.
“O  povo quer é ter a certeza de que, ao adoecer, terá uma emergência para  atendê-lo. O povo quer um hospital para se internar. O povo quer  moradia. O povo quer condições sanitárias. O povo quer renda. O povo  quer ter a sua própria condição de ir aos shows pagando seus ingressos,  como nós pagamos”, declarou.
Reacionário
Em aparte, o vice-líder do Governo na Assembleia, deputado Carlomano Marques (PMDB), classificou o discurso do oposicionista como “retrocesso” e “reacionário”.
Em aparte, o vice-líder do Governo na Assembleia, deputado Carlomano Marques (PMDB), classificou o discurso do oposicionista como “retrocesso” e “reacionário”.
“Vossa Excelência nega às camadas populares o direito de acesso a tudo o que representa a arte”, citou.
Pão e circo
O deputado Welington Landim (PSB) destacou “que o povo tem direito ao que os ricos têm direito” e, é responsabilidade do Governo dar essas oportunidades. O líder do Governo na Casa, deputado Antônio Carlos (PT) afirmou que é incorreto usar o termo pão e circo para descrever a gestão de Cid Gomes como governador.
O deputado Welington Landim (PSB) destacou “que o povo tem direito ao que os ricos têm direito” e, é responsabilidade do Governo dar essas oportunidades. O líder do Governo na Casa, deputado Antônio Carlos (PT) afirmou que é incorreto usar o termo pão e circo para descrever a gestão de Cid Gomes como governador.
“Cid está entregando  três Hospitais Regionais, 73 Escolas de Ensino Profissionalizante,  entre muitas outras coisas. Se o Governo não estivesse trabalhando, esse  termo poderia ser usado”, disse.
O deputado Fernando  Hugo (PSDB) pediu o envolvimento do Tribunal de Contas do Estado (TCE)  no caso, a exemplo de como agiu o Tribunal de Contas dos Municípios  (TCM) nos processos referentes aos réveillons promovidos pela Prefeitura  de Fortaleza.
“São dados que chocam e precisam ser apreciados pelo TCE. Gastos exagerados e que chocam a população”, opinou.
FONTE: JANGADEIRO ONLINE 
 
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