“Houve um aparelhamento da Secretaria das Cidades para  praticar corrupção”, disse, nesta manhã de terça-feira, durante  pronunciamento na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Heitor  Férrer. Ele se referiu ao “Escândalo dos banheiros”, denunciado por o  POVO e que envolve recursos de convênios dessa pasta com entidades tidas  como fantasmas.
O parlamentar pediu a abertura de uma CPI, observando que o caso é  grave. Ele deixou claro que sua atitude é “impessoal” ao analisar no  episódio o envolvimento do presidente afastado do Tribunal de Contas do  Estado, Teodorico Menezes, e que tinha comissionados seus à frente de  associação beneficiada por convênio.
Heitor Férrer disse também que não admitirá a proposta de que a  Assembleia restrinja à Comissão de Fiscalização e Controle da Casa a  investigação. Para ele “o trabalho da comissão era para ter sido feito  antes do escândalo, o que não aconteceu”. 
Em aparte, o deputado estadual Robeto Mesquita (PV) qualificou o fato  de “aliciamento eleitoral”. Em outro aparte, a deputad Eliane Novais  (PSB) questionou a atuação do TCE na fiscalização também das obras da  Copa 2014.
“Não podemos admitir que o Tribunal, envolvido no esândalo de  banheiros, seja o mesmo que fiscaliza as obra da Copa do Mudo”, alertou.
DETALHE – O deputado estadual Teo Menezes (PSDB),  filho de Teodorico Menezes e apontado como grande beneficiado por  convênios com a Secretaria das Cidades para construção de kits  sanitáerios, não compareceu à sessão da Assembleia.
DETALHE 2 – O líder do Governo na Casa, Antônio  Carlos (PT), não ouviu o pronunciamento de Heitor Férrer. Até esse  momento, não estava no plenário da Casa.
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