O  ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, admitiu que “falha” da  equipe de planejamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de  Transportes (DNIT) pode ter causado aditivos de mais de 100% do valor de  uma obra rodoviária.
 A  afirmação do ministro foi feita ao comentar a suplementação  orçamentária para a obra da BR 101, no Rio de Janeiro. O empreendimento  foi licitado em R$ 20,4 milhões e além do valor global, recebeu outros  R$ 25 milhões em aditivos.
A  afirmação do ministro foi feita ao comentar a suplementação  orçamentária para a obra da BR 101, no Rio de Janeiro. O empreendimento  foi licitado em R$ 20,4 milhões e além do valor global, recebeu outros  R$ 25 milhões em aditivos.Passos alegou que o grande número de  vias marginais, viadutos, custos de desapropriação e remanejamentos de  redes de áreas urbanas encarecem a obra. Questionado se as variáveis já  não deveriam estar previstas na formação inicial do preço da  concorrência, o ministro admitiu erro do departamento de infraestrutura  da pasta. “Pode ter havido falha no projeto original, sim. A área de planejamento do DNIT é responsável.”
Histórico
A reportagem da Isto É relata que no ano passado, quando Paulo Sérgio Passos exerceu interinamente o cargo de ministro para que Alfredo Nascimento, então titular da pasta, fizesse campanha ao governo do Amazonas, liberou R$ 78 milhões em créditos suplementares para três grandes obras. Os empreendimentos, de acordo com a revista, constavam da lista de irregularidades graves do Tribunal de Contas da União, que identificou pagamentos antecipados, ausência de projeto executivo, fiscalização omissa e superfaturamento.
A reportagem da Isto É relata que no ano passado, quando Paulo Sérgio Passos exerceu interinamente o cargo de ministro para que Alfredo Nascimento, então titular da pasta, fizesse campanha ao governo do Amazonas, liberou R$ 78 milhões em créditos suplementares para três grandes obras. Os empreendimentos, de acordo com a revista, constavam da lista de irregularidades graves do Tribunal de Contas da União, que identificou pagamentos antecipados, ausência de projeto executivo, fiscalização omissa e superfaturamento.
Várias  das empreiteiras beneficiadas pelos aportes extraordinários doaram um  valor de aproximadamente R$ 5 milhões a candidatos do PR durante a  campanha eleitoral.
Denúncias
O Ministério dos Transportes vem enfrentando uma série de denúncias e passando por mudanças desde a reportagem da revista Veja sobre um esquema de cobrança de propinas na pasta. As denúncias levaram o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, pedir demissão do cargo, que agora é ocupado por Paulo Sérgio Passos. O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), Luiz Antonio Pagot, que também teve o nome envolvido nas denúncias está de férias.
O Ministério dos Transportes vem enfrentando uma série de denúncias e passando por mudanças desde a reportagem da revista Veja sobre um esquema de cobrança de propinas na pasta. As denúncias levaram o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, pedir demissão do cargo, que agora é ocupado por Paulo Sérgio Passos. O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), Luiz Antonio Pagot, que também teve o nome envolvido nas denúncias está de férias.
Com o Correio Braziliense e informações da Agência Brasil
 
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